A fotografia de rua
A fotografia de rua, representada por grandes mestres como Henri Cartier-Bresson, André Kertész, Atget, e Thomas Farkas, entre outros, de fato é uma das mais prazerosas práticas fotográficas para iniciantes ou mesmo fotógrafos experientes. As cenas urbanas e espontâneas, a arquitetura, urbanismo ou a atividade humana são alvos dos fotógrafos profissionais ou amadores, desde a popularização da fotografia. Tal atividade se encontra ameaçada, ou de prática reduzida, em virtude da segurança nas cidades grandes ou por parte do fotógrafo, que preza pelo equipamento, e por parte do fotógrafo, que se sente ameaçado. Os equipamentos reflex, de tamanho avantajado, não permitem ao fotógrafo passar despercebido pela cena. Tais fatos resultam na repressão de um desejo de ganhar as ruas.
O avanço da tecnologia e o incremento de câmeras nos celulares, cada vez mais sofisticados, é uma alternativa para o fotógrafo ‘ladrão de cenas’. A facilidade no acesso à câmera, o grande número de acessórios destinados aos telefones móveis e a melhora significativa desde sua apresentação ao público em 2000 tornou o aparelho de telefone celular uma opção válida para aqueles que pretendem ganhar as ruas e produzir imagens flagrantes do cotidiano. É certo que a abordagem do fotógrafo diante da cena sofre alterações. O olho não está mais postado diante de um visor, direcionado agora para um painel LCD. Sábio é o fotógrafo consciente da limitação de seu equipamento – o aparelho de telefone possui as suas, e um bom exemplo é o delay no ato do disparo. Os ajustes dos mecanismos de controle da exposição são de difícil acesso ou somente possível posteriormente à instalação de um aplicativo pago ou gratuito. Como ponto positivo podemos citar a invisibilidade do fotógrafo, que dispara a câmera do celular sem ser percebido pelo fotografado. Outro ponto é o aumento considerável de usuários da fotografia nas mais variadas idades. Atualmente, crianças de idade pouco avançada já possuem telefones com câmeras e a operação dos mesmos é de fácil assimilação. O consumo contínuo de imagens pelos mais jovens possivelmente gerará uma nova geração de leitores de imagem. Assim, como citou Walter Benjamim, “o analfabeto do futuro não será quem não sabe escrever, e sim quem não sabe fotografar”.
Outro ponto a ser apontado é a difusão das imagens. Com o advento da internet e das redes sociais, a prática e a difusão da fotografia ganhou corpo. Todos querem mostrar ao ambiente da rede e seus usuários qual foi o destino de suas férias, qual prato foi consumido no último almoço ou na companhia de quem aconteceu aquele encontro inusitado. A rede social Instagram é tida por especialistas como a rede social que mais vai crescer. A utilização da rede se dá por todos interessados em fotografia, desde os amadores que não desejam nenhum reconhecimento como fotógrafos e que desejam apenas se divertir, até renomados profissionais que apresentam sua visão particular. Grandes fotógrafos, como Klaus Mittledorf, Gal Oppido e Cássio Vasconcellos fazem parte da rede. É possível ainda a utilização de aplicativos interessantes para manipular e ajustar as imagens produzidas. A prática da fotografia móvel e a utilização de aplicativos e acessórios acoplados ao aparelho gerou uma série de discussões e formação de grupos que concordam com as mais variadas correntes. Existem aqueles que não usam filtros nem aplicativos, assim como aqueles que não publicam fotos produzidas a partir de câmeras que não sejam o celular.
É válido lembrar que o vencedor de um dos mais importantes prêmios de fotografia em concurso realizado em terras brasileiras, o Concurso Leica, foi conquistado pelo fotógrafo paulistano Alexandre Urch na categoria ‘Ensaio’, com imagens produzidas a partir de um aparelho celular. As imagens reproduzem bem o que são as fotografias daquele que passa despercebido na cena. No ensaio intitulado ‘Everyday People’, ele realizou fotos no metrô de São Paulo, que por muitas vezes são proibidas sem nenhuma explicação pelos seguranças das estações.
Focus Escola de Fotografia – Desde 1975: http://focusfoto.com.br
Conheça os cursos da Focus: http://focusfoto.com.br/cursos/
Fale com a Focus: [email protected]
Outro ponto a ser apontado é a difusão das imagens. Com o advento da internet e das redes sociais, a prática e a difusão da fotografia ganhou corpo. Todos querem mostrar ao ambiente da rede e seus usuários qual foi o destino de suas férias, qual prato foi consumido no último almoço ou na companhia de quem aconteceu aquele encontro inusitado. A rede social Instagram é tida por especialistas como a rede social que mais vai crescer. A utilização da rede se dá por todos interessados em fotografia, desde os amadores que não desejam nenhum reconhecimento como fotógrafos e que desejam apenas se divertir, até renomados profissionais que apresentam sua visão particular. Grandes fotógrafos, como Klaus Mittledorf, Gal Oppido e Cássio Vasconcellos fazem parte da rede. É possível ainda a utilização de aplicativos interessantes para manipular e ajustar as imagens produzidas. A prática da fotografia móvel e a utilização de aplicativos e acessórios acoplados ao aparelho gerou uma série de discussões e formação de grupos que concordam com as mais variadas correntes. Existem aqueles que não usam filtros nem aplicativos, assim como aqueles que não publicam fotos produzidas a partir de câmeras que não sejam o celular.
É válido lembrar que o vencedor de um dos mais importantes prêmios de fotografia em concurso realizado em terras brasileiras, o Concurso Leica, foi conquistado pelo fotógrafo paulistano Alexandre Urch na categoria ‘Ensaio’, com imagens produzidas a partir de um aparelho celular. As imagens reproduzem bem o que são as fotografias daquele que passa despercebido na cena. No ensaio intitulado ‘Everyday People’, ele realizou fotos no metrô de São Paulo, que por muitas vezes são proibidas sem nenhuma explicação pelos seguranças das estações.
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